Artigo de Pedro Henrique Rosa da Silva - Cursando Língua Portuguesa e Espanhol pela Faveni
O presente artigo visa elaborar uma breve reflexão sobre os transtornos de aprendizagem, abordando suas causas biológicas, aspectos neuropsicológicos, as implicações legais para adaptar estratégias de inclusão na escola.
O transtorno de aprendizagem é um fenômeno complexo, que vem se agravando em nossa realidade educacional. As maiorias destes transtornos estão relacionados a fatores neurobiológicos, quais implicam na capacidade do aluno em adquirir habilidades essenciais em seu desenvolvimento cognitivo, como: na leitura, na escrita, nos problemas de raciocínio lógico.
Os transtornos mais comuns por defict de atenção, na escola, podem se manifestar de diferentes maneiras, com variações em sua intensidade e nas áreas cognitivas afetadas, sendo a hiperatividade (TDAH), A dislexia e a disgrafia. Compreender as origens desses distúrbios é de extrema importância para a formação de docentes que conseguiram assim visualizar intervenções pedagógicas mais eficazes em suas aulas. A revisão das abordagens legais de apoio ao aluno com transtorno de aprendizagem visa esclarecer os direitos e os recursos disponíveis, enfatizando a inclusão plena no ambiente escolar. No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) nº 13.146/2015 do Ministério dos Direitos Humanos, garante direitos para a educação de alunos com necessidades especiais, como a adaptação curricular e o acesso a tecnologias apitáveis. A partir de pesquisas revisadas, destacam-se a relevância de estratégias pedagógicas que promovam a atenção e o controle cognitivo para os discentes com pratica e apóie destes elementos fundamentais para facilitar a aprendizagem de alunos com esses transtornos. No entanto, observa-se que a formação docente ainda necessita de uma abordagem prática mais aprofundada, que capacite os educadores a lidar com a inclusão e diversidade encontradas na sala de aula, superando as barreiras teóricas e aplicando ações eficazes de aprendizado, onde o professor consegue ensinar e o seu aluno consegue aprender. A inclusão escolar deve ser um processo contínuo e dinâmico, envolvendo não apenas adaptações curriculares, mas também a transformação da prática pedagógica. Assim, a presente análise propõe um olhar mais atento sobre a necessidade de capacitação contínua dos professores, garantindo que todos os alunos, independentemente de suas dificuldades, possam acessar uma educação de qualidade e um processo ativo de aprendizagem em suas vidas escolares.
Referências:
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